IBICARAÍ: COMO FICA A SITUAÇÃO DA PREFEITA DAQUI PRA FRENTE? - Falando com Autoridade

18 julho 2025

IBICARAÍ: COMO FICA A SITUAÇÃO DA PREFEITA DAQUI PRA FRENTE?

 O que vem a seguir em Ibicaraí, com a liminar em vigor.

Assim que a Justiça Federal comunica a Câmara Municipal e a Câmara oficializa o retorno de Monalisa ao cargo, a prefeita derruba os atos de Jonathas e restitui a administração. 


O que acontece com a liminar?


A liminar pode cair, mas possivelmente não tão cedo. A liminar pode cair porque se sustenta na mudança da nova lei de improbidade e na interpretação sobre a data do trânsito em julgado da condenação. E essas questões já foram analisadas nos diversos recursos de Monalisa, que foram todos rejeitados anteriormente. 


Se a liminar cair, assim como ocorreu em Eunápolis, o vice-prefeito assume o cargo. 


O Ministério Público Federal (MPF) deve entrar com um recurso para derrubar a liminar, mas ainda não fez isso até o momento. 


A Câmara também pode tentar. Mas antes deve recorrer para conseguir ter o direito de entrar como parte do processo. 


O desembargador rejeitou a participação da Câmara na discussão, mas há precedentes de outros julgamentos que são favoráveis à participação do legislativo. 


Se a liminar não cair, deve-se esperar o julgamento final da ação rescisória, que pode levar muitos meses, talvez até anos. 


Ou seja, derrubar a liminar, como ocorreu na semana passada em Eunápolis, é o caminho mais rápido para a oposição. 


Só lembrando que a situação do ex-prefeito Roberto em Eunápolis veio de uma condenação muito mais complicada do que a de improbidade de Monalisa. 


Mas Monalisa não tem contra si apenas a condenação por improbidade. 


Há uma condenação penal caminhando para o trânsito em julgado que, em tese, não deixaria espaço para brechas legais trazidas por mudança de lei ou interpretações tão favoráveis. 


Essa condenação penal é a que levou Monalisa, antes da eleição, a pedir ao STJ uma liminar pra conseguir concorrer. 


Caso transite em julgado contra a prefeita, a saída do mandato seria imediata, com o vice assumindo o cargo. 


E ainda há o RCED. O recurso contra a diplomação, impetrada por Lenildo Santana e Lula Brandão agora corre no Tribunal Superior Eleitoral. 


Esse RCED discute justamente a queda da liminar do ano passado que permitiu a Monalisa concorrer. 


É previsível que a decisão sobre o RCED saia ainda neste ano. 


Se sair a favor da oposição e contra Monalisa, a prefeita deve sair do cargo para que seja feita nova eleição. 


O presidente da Câmara assume o cargo de prefeito enquanto a eleição é realocada, sem que Monalisa possa concorrer. 


No momento, a situação jurídica é totalmente favorável a Monalisa, pois está no poder, e a oposição é que tem de correr atrás. 


Já a situação política de Monalisa se enfraquece cada vez mais, pricniqnete porque continua a com um governo confrontante com as demais forças politicas do município. 


Nesta manhã, circulou a informação de demissões só por causa de posicionamentos desfavoráveis aos interesses do grupo da prefeita. 


Ao agir dessa forma, o grupo de Monalisa se atai ainda mais oposição e rejeição e coloca cada vez mais pessoas m fragilidade política.


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