AMURC | ELEIÇÕES 2025 | OPINIÃO
A Associação dos Municípios do Sul, Baixo Sul, Sudoeste e Extremo Sul da Bahia (AMURC) é, sem dúvida, uma das entidades mais relevantes da Bahia, quiçá do Brasil. Ao longo de sua história, foi presidida por grandes lideranças da nossa região, como Jabes Ribeiro, Ubaldo Dantas, Fernando Gomes, Gilka Badaró, Orlando Filho, Armando Uzeda, Zebrão, Lero Cunha, Marcone Amaral, entre outros – alguns, infelizmente, já não estão mais entre nós.
A gestão de Marcone Amaral, tendo Vinícius Ibrann como vice-presidente, trouxe o protagonismo merecido à AMURC, que, antes disso, se encontrava um tanto apagada. Na sucessão de Marcone, havia um forte sentimento entre os prefeitos pela eleição de Vinícius Ibrann. No entanto, devido a interferências externas, Vinícius desistiu de concorrer, e o prefeito Jadson Albano foi eleito por aclamação.
Tenho grande apreço e respeito por Jadson, mas, honestamente, não acredito que sua presidência tenha sido benéfica para ele ou para a entidade. Se minha percepção estiver correta, isso reforça o ponto de que interferências externas prejudicam a autonomia e o fortalecimento da AMURC.
Recentemente, na assembleia que aclamou Paulo do Gás como presidente do Consórcio da Mata Atlântica, os prefeitos presentes lançaram Elder Fontes, prefeito de Itaju do Colônia, como candidato legítimo à presidência da AMURC. Paralelamente, a prefeita Monalisa Tavares, de Ibicaraí, também se colocou como postulante ao cargo.
Minha esperança é que os prefeitos desta região, com total liberdade e autonomia, possam escolher aquele ou aquela que será o próximo líder dessa entidade tão importante – não apenas para o Sul da Bahia, mas para todo o estado e, por que não, para o Brasil. Que prevaleça a democracia e o livre arbítrio em um processo de escolha justo e transparente.
EX-PREFEITO DE JUSSARÍ-BA
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