ATAQUE NAS CONTAS BANCÁRIAS DA CÂMARA MUNICIPAL DE MAIQUINIQUE CAUSA PREJUÍZO SUPERIOR A R$ 100 MIL.
A Câmara Municipal de Maiquinique foi alvo de um ataque cibernético que pode ter causado um prejuízo superior a R$ 100 mil aos cofres públicos. De acordo com informações preliminares, hackers utilizaram uma técnica conhecida no meio digital como “técnica curta” para invadir o sistema e realizar transferências indevidas.
O golpe teria ocorrido por meio do acesso não autorizado às contas bancárias da Casa Legislativa, onde os criminosos efetuaram movimentações suspeitas antes que o esquema fosse detectado. A situação gerou alerta nos bastidores da política local e acendeu o sinal vermelho quanto à segurança dos dados financeiros da instituição.
A presidência da Câmara confirmou que já acionou a Polícia Civil, o banco responsável pelas contas e o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), e que está colaborando com as investigações para identificar os autores do ataque e recuperar os valores desviados.
Além disso, medidas emergenciais de segurança digital estão sendo implantadas para evitar novos episódios semelhantes. A expectativa é de que nos próximos dias haja uma manifestação oficial das autoridades competentes com mais detalhes sobre o caso.
Diante dos acontecimentos, é importante esclarecer dois pontos fundamentais:
Primeiramente, o prestador de serviço financeiro, neste caso a instituição bancária, responde independentemente de culpa, conforme prevê o Código de Defesa do Consumidor. Isso significa que, mesmo que a Câmara Municipal não tenha dado causa direta ao problema, a responsabilidade pelo ressarcimento recai sobre o banco, que deve garantir a segurança das transações.
Em segundo lugar, é necessário corrigir a terminologia usada por alguns veículos de imprensa, que divulgaram o caso como “roubo”. O que houve, na verdade, foi um furto cibernético.
De forma técnica e legal:
Roubo exige o uso de ameaça ou violência para subtrair algo.
Já o furto, como no caso ocorrido, é caracterizado pela subtração sem contato direto ou ameaça à vítima, o que se encaixa perfeitamente na prática digital que ocorreu.
A Polícia Judiciária apura o caso e, até o momento, não há qualquer indício de participação ou culpa da Câmara Municipal. O sistema foi alvo de uma invasão externa, e o caso é tratado como crime cibernético.
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