Detenta move ação de paternidade contra ex-deputado federal Uldurico Júnior e pede R$ 288 mil de pensão.
Joneuma Silva Neres, ex-diretora do Conjunto Penal de Eunápolis, já deu à luz e está com o bebê na prisão de Itabuna; ela pede que Uldurico Júnior seja reconhecido como pai da criança
A ex-diretora do Conjunto Penal de Eunápolis, Joneuma Silva Neres, atualmente custodiada no Conjunto Penal de Itabuna, entrou na Justiça contra o ex-deputado federal Uldurico Júnior (MDB-BA) em uma ação de reconhecimento de paternidade. Presa em janeiro de 2025, acusada de facilitar a fuga de 16 presos, Joneuma já deu à luz e mantém o bebê consigo na unidade prisional.
A ação tramita sob segredo de justiça na 1ª Vara de Família de Teixeira de Freitas e inclui o pedido de alimentos gravídicos retroativos, além do reconhecimento formal da paternidade. O valor solicitado ultrapassa os R$ 288 mil, destinados a cobrir despesas da gestação e dos cuidados iniciais com a criança.
A defesa da detenta anexou ao processo fotos íntimas do casal, registros de uma cerimônia simbólica semelhante a um casamento, além de um suposto teste de DNA preliminar que apontaria Uldurico Júnior como pai do bebê. De acordo com os advogados, o relacionamento entre Joneuma e o ex-deputado teria sido interrompido após a prisão dela, momento em que ele teria cessado qualquer tipo de apoio.
Ex-deputado ainda não se manifestou
Até o momento, Uldurico Júnior não se pronunciou publicamente sobre a ação. O ex-parlamentar, que representou a Bahia na Câmara Federal e é filho do ex-deputado Uldurico Pinto, se casou em 2023 com a advogada Renata Rebouças, em uma cerimônia realizada na praia de Guarajuba, em Camaçari.
Caso o ex-deputado não reconheça voluntariamente a paternidade, o juiz poderá determinar a realização de um teste de DNA oficial, como parte do processo.
O caso Joneuma
Joneuma Silva Neres foi presa preventivamente em 23 de janeiro de 2025, após investigações apontarem sua participação na fuga de 16 detentos do Conjunto Penal de Eunápolis. Desde então, ela cumpre prisão preventiva em Itabuna.
Com o nascimento da criança dentro da prisão, a defesa reforçou a urgência no pedido de reconhecimento da paternidade, alegando que a criança precisa de garantias legais e recursos mínimos para sobreviver dignamente.
Redação – Falando com Autoridade
Atualizado em 5 de julho de 2025
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