ILHÉUS: 20 ANOS DE DESCASO E O ATAQUE PRECIPITADO DA IMPRENSA OPOSITORA AO PREFEITO VALDERICO JÚNIOR
Por Edcarlos – Jornalista Investigativo / Radialista – Registro Profissional MTB 0063962/SP
Ilhéus, uma das cidades turísticas mais importantes da Bahia, do Brasil e da América Latina, viveu nas últimas duas décadas um período de abandono administrativo, marcado por escândalos, gestões ineficientes e desperdício de recursos públicos. No entanto, setores da imprensa local, ligados à oposição, têm feito cobranças desproporcionais ao atual prefeito Valderico Júnior (UB), que está no cargo há apenas oito meses.
A vitória contra o sistema
Valderico Júnior, jovem, inteligente e bem articulado, venceu as eleições municipais mesmo enfrentando o forte domínio político do PSD e do PT na Bahia e em Ilhéus. Um grupo liderado por nomes de peso na política estadual e nacional: o governador Jerônimo Rodrigues (PT), os senadores Jaques Wagner (PT) e Otto Alencar (PSD), o atual ministro da Casa Civil, Rui Costa, e ainda a ex-secretária estadual de Saúde e Educação, Adélia Pinheiro, que também foi candidata à prefeitura de Ilhéus nas eleições passadas.
Com habilidade, Valderico soube aproveitar os erros administrativos e políticos desse grupo e rompeu o ciclo de poder, chegando à prefeitura com o apoio do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto. Filiado ao UB, representa uma alternativa de renovação política para o município.
Nos primeiros três meses de gestão, a nova administração precisou levantar o diagnóstico completo da máquina pública. Foi um período necessário para entender a real dimensão dos problemas herdados. A partir daí, em apenas cinco meses de trabalho efetivo, já começou a implementar ações concretas para reorganizar Ilhéus.
O passado que condena
Os dois últimos prefeitos da cidade enfrentam sérias suspeitas. Newton Lima teve desvios milionários comprovados pelo Tribunal de Contas e pela Justiça. Já Marão (PSD), que governou por dois mandatos consecutivos, deixou a cidade em situação precária, apesar de um volume expressivo de recursos enviados pelo governo estadual.
Estima-se que mais de R$ 2 bilhões tenham sido investidos em Ilhéus nos últimos quatro anos. No entanto, a população viu muito pouco resultado prático. Uma das únicas obras de destaque foi a ponte estaiada. O restante se resumiu a ações paliativas, enquanto áreas como infraestrutura básica, saúde e mobilidade urbana ficaram abandonadas — a começar pela entrada da cidade.
Marão ainda conseguiu eleger sua esposa, Soane Galvão, deputada estadual. Fica o questionamento: ela ajudou Ilhéus ou foi ajudada por Ilhéus?
Rombo herdado e gestão responsável
Ao assumir a prefeitura, Valderico Júnior encontrou rombos milionários nas contas públicas, resultado direto da má gestão anterior. Ainda assim, com transparência e firmeza, vem promovendo ajustes duros, mas necessários, para colocar a cidade nos trilhos.
Mesmo enfrentando uma imprensa crítica e precipitada, sua popularidade permanece em alta. A população compreende que cortes e readequações são fundamentais para reorganizar as finanças do município.
Justiça histórica
Além de reconstruir Ilhéus, Valderico Júnior carrega a missão de restaurar o legado do pai, Valderico Reis, que foi cassado injustamente pela Câmara Municipal — um ambiente, à época, marcado por corrupção e interesses pessoais. Empresário respeitado e homem sério, Valderico Reis queria modernizar a cidade, mas foi vítima de um sistema político viciado.
Agora, o filho trabalha com seriedade e projetos bem elaborados para retomar o desenvolvimento de Ilhéus.
Apoio institucional é necessário
É fundamental que o governador Jerônimo Rodrigues, o ministro Rui Costa e o governo federal tenham uma postura republicana e reconheçam a importância estratégica de Ilhéus no turismo, na cadeia do cacau e no setor industrial. A cidade precisa continuar recebendo investimentos, independentemente de divergências partidárias.
Valderico Júnior (UB) segue bem avaliado pela população, e seu governo já apresenta sinais claros de eficiência e compromisso com o futuro da cidade. É hora de permitir que Ilhéus vire a página e avance com responsabilidade.
Fonte.
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