JORNALISTA EDCARLOS SILVA PAGA INSCRIÇÃO DE R$ 425,00 PARA EXPOR POSSÍVEL FRAUDE DO INSTITUTO CHOCOLATE NO EVENTO CACAU 500.

EDCARLOS RADIALISTA JORNALISTA PAGA  INSCRIÇÃO DE R$ 425,00 PARA EXPOR POSSÍVEL FRAUDE DO INSTITUTO CHOCOLATE NO EVENTO CACAU 500.

Na última terça-feira, 16 de setembro de 2025, o radialista e jornalista investigativo Edcarlos Silva (MTB 0063962-SP) realizou um PIX no valor de R$ 425,00 para se inscrever na terceira edição do evento “Cacau 500”, promovido pelo Instituto Chocolate, entidade comandada por Erlon Botelho e sua esposa Ana Karina.

O objetivo da ação, segundo o jornalista, foi comprovar que, mesmo após diversas denúncias protocoladas na Polícia Federal, Ministério Público Federal e Controladoria-Geral da União, o Instituto continua promovendo e comercializando ingressos para o evento, previsto para ocorrer em outubro.

“Fiz a inscrição justamente para mostrar que o Instituto segue operando normalmente, cobrando valores altos e anunciando o Cacau 500, apesar de todas as denúncias. Entendo que esse evento é uma fraude contra os produtores e cacaicultores da região”, afirmou Edcarlos.

Pedido de devolução e advertência judicial

Após a inscrição, o jornalista formalizou um pedido de devolução do valor pago, alegando que a cobrança de ingresso se configura como prática irregular diante do histórico de suspeitas que recaem sobre a entidade.

Ele adiantou ainda que, caso o Instituto não devolva o valor do PIX, adotará medidas judiciais cabíveis, denunciando a conduta como apropriação indevida e estelionato, crimes tipificados nos artigos 168 e 171 do Código Penal Brasileiro.

Instituto segue na mira das autoridades

O Instituto Chocolate vem sendo alvo de contínuas investigações por supostas irregularidades em contratos públicos, recebimento de recursos sem prestação de serviços comprovada e utilização de sedes consideradas “fantasmas”. A realização da terceira edição do Cacau 500 reforça, segundo críticos, a necessidade de aprofundamento das apurações.

Enquanto isso, produtores rurais e cacaicultores, principais alvos da suposta política de apoio da entidade, continuam denunciando prejuízos e falta de resultados práticos.

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