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Uma verdadeira troca de farpas entre ministros marcou um dos momentos mais tensos do julgamento que pode selar o destino de Jair Bolsonaro e outros sete réus no Supremo Tribunal Federal. O embate entre Luiz Fux e Flávio Dino, ocorrido na 1ª Turma do STF, colocou em evidência as divergências na condução da sessão, que já atraía os holofotes por sua importância política e institucional. O epicentro do atrito foi a intervenção de Dino durante a leitura do voto do relator Alexandre de Moraes, uma ação que gerou uma reação imediata e visivelmente irritada de Fux.


A reclamação de Fux ecoou no plenário. Ele argumentou que, de acordo com um "combinado" prévio, as manifestações seriam evitadas para não prejudicar a linha de raciocínio dos ministros. A tensão se intensificou a ponto de Fux se ausentar da sessão por três vezes, enquanto Moraes detalhava seu voto pela condenação dos acusados. Essa postura, segundo analistas políticos, reforça a visão de que Fux busca manter a ordem e a formalidade, um traço marcante em sua trajetória na corte.


Por outro lado, a intervenção de Dino, que pediu a palavra diretamente a Moraes, mostrou uma abordagem diferente. O relator, por sua vez, defendeu a liberdade de manifestação, reforçando a validade do pedido. A situação foi amenizada quando Dino, com um toque de humor, respondeu a Fux: "Pode ficar tranquilo que não vou pedir para Vossa Excelência. Pode dormir em paz...". A frase, dita em tom de brincadeira, dissipou momentaneamente a rigidez do ambiente, mas não apagou a percepção de que há posturas distintas no colegiado. Além dos réus já conhecidos como o ex-presidente Bolsonaro e Anderson Torres, o julgamento também inclui outros nomes importantes do "núcleo crucial" da suposta tentativa de golpe, como os generais Augusto Heleno e Braga Netto, mostrando a amplitude e a seriedade das acusações. ⚖️



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