RECONTA DE VOTOS PODE TRAZER GEGÊ DE VOLTA À CÂMARA DE ITAPETINGA
TSE forma maioria para cassar Diga Diga e cálculo do novo quociente pode mudar composição do Legislativo
A política de Itapetinga pode viver um capítulo inesperado nas próximas semanas. Com a formação de maioria no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para cassação do mandato do vereador Diego Santos Rodrigues (PSD), o Diga Diga, o cenário legislativo pode sofrer alteração e recolocar o vereador Gegê (PSB) de volta à Câmara.
O julgamento no TSE já está definido por 5 votos a 0, restando agora a publicação do acórdão no Diário Oficial — etapa que decidirá se os votos de Diga Diga serão anulados ou não.
Essa definição é o ponto-chave: se os votos forem anulados, o quociente eleitoral precisará ser recalculado, abrindo chance para o PSB assumir a vaga.
O que muda com a anulação dos votos?
Na eleição municipal de 2024, Itapetinga registrou 38.365 votos válidos, divididos pelas 15 cadeiras da Câmara.
Com essa base, o coeficiente inicial é de 2.558 votos, e o mínimo exigido para ocupar cadeira — após aplicação da regra de 80% — é 2.046 votos.
Com a anulação dos 657 votos atribuídos a Diga Diga, o total de válidos cairia para 37.708, reduzindo o coeficiente para 2.514 votos, e o mínimo de corte passaria a ser 2.011 votos.
Nesse cenário, o PSB, com 2.023 votos, ultrapassaria o número necessário — o que recolocaria Gegê no Legislativo.
E se os votos não forem anulados?
Se os votos permanecerem válidos, a vaga segue no PSD, sendo ocupada pelo suplente Valdeir Chagas, que assumiria no lugar de Diga Diga.
Suspense político e novas articulações
A decisão mexe nos bastidores e reabre disputa partidária em Itapetinga.
Caso a interpretação vigente seja mantida pelo TSE, a Câmara poderá ter mudança de composição e um retorno que muitos julgavam improvável.
Agora, a cidade acompanha com atenção os próximos passos, aguardando a publicação oficial do acórdão para confirmar qual cenário prevalecerá.


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